Nos casos em que as arritmias não são adequadamente controladas pelos medicamentos administrados, e levando também em consideração a preferência do paciente e familiares, uma opção é o Estudo eletrofisiológico + Ablação. Essa opção tem a finalidade diagnóstica e terapêutica podendo levar a cura para a criança com altas taxas de sucesso, não apresentando mais arritmia, sem a necessidade de manter os medicamentos levando a melhora da qualidade de vida.

O exame é realizado com acompanhamento anestésico e após a introdução de pequenos cateteres que chegam ao coração pelas veias da perna, podemos verificar a causa da arritmia e conforme o diagnóstico encontrado realizar a cauterização da mesma (ablação).

Nosso serviço oferece a tecnologia da CRIO-ablação, único no Rio Grande do Sul, que utiliza o frio como fonte de energia, possibilitando a realização de procedimentos que envolvam a presença de vias acessórias chamadas de para-hissianas, localizadas junto ao sistema elétrico normal do paciente. Com esse equipamento é possível verificar se a cauterização cessará a condução elétrica pela via acessória sem danificar o sistema elétrico natural do paciente, chamado de “criomapping”. 

Os marcapassos são comumente indicados para os pacientes que apresentam frequências cardíacas lentas ou em casos que a atividade elétrica da parte de cima do coração (átrios) não consegue passar para a parte de baixo (ventrículos), chamados de bloqueios atrioventriculares. Dentre as causas mais frequentes estão os bloqueios atrioventriculares congênitos e pacientes submetidos a correções de cardiopatia congênita (bloqueios pós-operatórios).

O serviço vem realizando o implante de marcapasso Hissiano, que tem como finalidade fazer uma estimulação mais fisiológica, evitando assim que os pacientes apresentem perda progressiva da força do coração, comumente encontrada nos pacientes com estimulação convencional. 

Os desfibriladores são indicados para a prevenção de morte súbita em decorrência de arritmias ventriculares muito rápidas. Dentre as causas mais comuns estão as cardiomiopatias, doenças genéticas e cardiopatias congênitas.