A importância do histórico familiar de doenças cardiovasculares

A importância do histórico familiar

É um fato comprovado que os hábitos saudáveis são extremamente importantes para a prevenção e o controle das doenças cardiovasculares. Entretanto, eles não são os únicos fatores determinantes da nossa saúde. Hoje, sabemos que muitas doenças que afetam o coração estão relacionadas ao fator hereditário.

Por que isso acontece?

Ao nascermos, herdamos metade dos genes da nossa mãe e a outra metade do nosso pai. Com isso, formamos uma genética própria, que carrega características individuais de cada genitor e características novas, a partir da combinação e interação desses genes.

Assim, nos tornamos suscetíveis a manifestar doenças já vistas em parentes das duas linhagens, ou inéditas, que existirão a partir de nós e poderão ser transmitidas aos nossos descendentes.

Por esse motivo, você precisa saber se seus familiares possuem algum problema de saúde cardiovascular. Caso positivo, não significa necessariamente que você terá esta doença, mas a atenção deve ser redobrada.

Para conhecermos os riscos do histórico familiar, antes precisamos saber o grau de parentesco dos familiares que tiveram manifestações de doenças, como por exemplo, infarto. Quanto mais próximo for o grau, maiores são as chances de você ter a mesma condição.

Além do histórico familiar, o processo de envelhecimento pode implicar em problemas cardíacos, sendo um ponto de atenção quanto à idade em que os familiares desenvolveram as patologias cardiovasculares.

Se os incidentes ocorreram antes dos 55 anos, por exemplo, é essencial que você faça uma revisão com o cardiologista, para verificar formas de avaliação e prevenção.

Algumas cardiopatias específicas – como a miocardiopatia hipertrófica – exigem o acompanhamento de toda a família, inclusive das crianças. Por isso, não deixe de informar o seu cardiologista.

Prevenção é a chave

O histórico familiar é um fator não modificável. No entanto, é aconselhável adquirir conhecimento a esse respeito. Se houver histórico de doenças cardiovasculares na família, é possível tomar medidas preventivas precoces. Essas medidas incluem manter uma atividade física regular, adotar uma alimentação saudável, controlar os níveis de colesterol e pressão arterial, cessar o tabagismo e monitorar o peso.

Outro fator essencial é a realização de acompanhamento médico para informar o seu cardiologista sobre este histórico. Não esqueça: a modificação dos hábitos pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares no futuro, mesmo na presença de casos na família.

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As informações neste site possuem caráter educativo e não substituem a consulta com um médico.

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